domingo, 4 de fevereiro de 2024

Como montar uma lista de materiais de limpeza?

Bem-vindo(a) de volta ao podcast “Hygibras”! Estamos empolgados para compartilhar o nosso mais recente episódio, onde mergulhamos no fascinante universo da organização e limpeza. Se você já se perguntou como montar uma lista de materiais de limpeza eficiente e prática, este episódio é feito sob medida para você. Descubra dicas valiosas, truques de especialistas e insights sobre os produtos que não podem faltar na sua lista. É hora de transformar a rotina de limpeza em uma experiência eficaz e agradável. Não perca!

Em nosso novo episódio, exploramos cada detalhe na arte de montar a lista de materiais de limpeza perfeita. Desde os produtos essenciais que tornam a limpeza diária mais fácil até as estratégias para manter a casa impecável com eficiência. Convidamos especialistas do ramo para compartilhar suas experiências e segredos, proporcionando a você um guia prático para simplificar o processo. Esteja pronto para transformar sua abordagem à limpeza e elevar a qualidade do seu espaço de vida.

Não perca a oportunidade de aprimorar suas habilidades de organização e limpeza! Sintonize-se no “Hygibras” para absorver conhecimentos valiosos sobre como montar a lista de materiais de limpeza ideal. Junte-se a nós nesta jornada de descobertas e torne-se um mestre na arte da limpeza eficiente. O novo episódio está disponível agora em todas as plataformas de podcast. Estamos ansiosos para ter você conosco!

Caso queira, você também pode ler nosso artigo sobre lista de materiais de limpeza.

Esclarecer dúvidas, orientar e oferecer sempre o melhor em técnicas e produtos de limpeza profissional é a nossa missão na Hygibras. Conte sempre com a gente para fazer escolhas que atendam às necessidades de sua empresa.

Se você gostou das informações sobre como montar uma lista de materiais de limpeza presentes nesse episódio, compartilhe com mais pessoas, nos siga nas plataformas de áudio e acompanhe nosso site para não perder dicas de limpeza profissional e conhecer nossas soluções de limpeza profissional.

Caso queira ouvir mais episódios de nosso podcast de limpeza profissional, veja os temas dos três últimos episódios:

  1. Quais os riscos da água sanitária na limpeza?

  2. Como poupar gastos com produtos de limpeza? #FernandoResponde

  3. Jogar papel higiênico no vaso: Está correto ou não?

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sexta-feira, 2 de fevereiro de 2024

Sacos de lixo, 6 dicas para te ajudar na escolha.

Sacos de lixo são importantes na higiene?

Sacos de lixo são essenciais para manter a higiene em diversos ambientes. Eles preservam o interior das lixeiras, evitam resíduos no fundo e facilitam o transporte para descarte adequado, seguindo as normas ABNT para sacos de lixo.

A qualidade do saco de lixo é importante, pois alguns podem rasgar, perfurar e gerar odores desagradáveis, comprometendo a limpeza, contaminando superfícies e exigindo mais esforço da equipe, resultando em custos adicionais.

Sacos de lixo

Sacos de lixo são importantes para manter um ambiente higienizado.

Empresas responsáveis buscam qualidade, comprometimento e ambientes higienizados para promover saúde e bem-estar a colaboradores e clientes. Ao escolher fornecedores, aspectos como espessura, matéria-prima, quantidade por embalagem, peso, cor e especificidade devem ser considerados.

Este artigo proporciona dicas e informações para te orientar na seleção do saco de lixo ideal para o negócio e as regulamentações da ABNT para sacos plásticos destinados ao descarte de lixo, disponíveis no documento ‘Sacos plásticos para acondicionamento de lixo – requisitos e métodos de ensaio’, que pode ser baixado:

sacos para lixo

OUÇA+: Podcast saco para lixo: entenda como escolher!

Se desejar, você pode navegar entre os tópicos abaixo. Boa leitura!

  1. Sacos de lixo são importantes na higiene?
  2. Como escolher o saco de lixo correto para sua empresa?
  3. Por que os sacos de lixo são um item de saúde?
  4. Quais as dicas de higiene e saúde?
  5. Quais as doenças provocadas pelo lixo?
  6. O tamanho correto de saco de lixo para cada tipo de lixeira
  7. O plano nacional de resíduos sólidos auxilia o meio ambiente e a população.
  8. Sacos de lixo com qualidade e responsabilidade

Como escolher o saco de lixo correto para sua empresa?

A atenção e o cuidado na escolha do saco de lixo para ambientes empresariais ou domésticos são fundamentais, refletindo comprometimento com aspectos sociais, ambientais e sanitários.

Entender as demandas específicas, tipos de resíduos gerados, suas quantidades e destinações na empresa é uma abordagem profissional e responsável.

Dessa forma, a seleção cuidadosa do saco de lixo apropriado para o seu negócio pode resultar em uma economia significativa, conforme evidenciado por estudos de caso em nossa empresa, onde a redução de despesas pode alcançar até 27%.

VEJA+: Linha completa de sacos de lixo, com variedades de cores, tamanhos e kg.

Pensando nisso, reunimos 6 dicas essenciais para ajudar na escolha do saco ideal para sua empresa.

 1. Atente-se na coleta seletiva

A coleta seletiva de materiais é uma prática socioambiental que busca reutilizar os itens descartados, reduzindo a quantidade de resíduos destinados a aterros sanitários.

No Brasil, aproximadamente 30 a 40% do lixo coletado vai para lixões, conforme dados do IBGE e da ABRELPE, enquanto o restante é encaminhado para aterros controlados.

Na coleta seletiva, há a separação entre matéria orgânica e não orgânica, visando a correta destinação de cada tipo. Papéis, plásticos, vidros e metais são os principais materiais recicláveis, conforme o Plano Nacional de Resíduos Sólidos.

Para facilitar a separação, são utilizadas lixeiras e sacos coloridos, seguindo normas que regulamentam o descarte adequado dos resíduos.

Sacos de lixo

A coleta seletiva é uma ação socioambiental.

Segundo a ABNT, saco de lixo no documento “Sacos plástico para acondicionamento de lixo – requisitos e métodos de ensaio” os resíduos podem ser divididos em:

  1. Resíduo domiciliar: Resíduos sólidos produzidos nas unidades residenciais e comerciais, podendo ser soltos ou compactados;
  2. Resíduo infectante: Resíduo de serviço de saúde que, por suas características de maior virulência, infectividade ou concentração de patógenos, apresenta risco adicional à saúde pública;
  3. Resíduo normal: Resíduo com massa específica aparente até 0,2kg/L;
  4. Resíduo pesado: Resíduo com massa específica maior que 0,2kg/L e inferior a 0,3kg/L, aplicado aos sacos para lixo compactado e para resíduo infectante.

2. Avalie a quantidade e o peso dos sacos de lixo na embalagem

A quantidade de sacos na embalagem é um ponto importante, pois algumas empresas podem informar uma quantidade no rótulo que não corresponde à realidade. Por exemplo, a embalagem pode indicar 100 sacos, mas na verdade há 80 unidades ou até menos.

Outro aspecto relevante é a opção de compra por peso, especialmente para empresas. Alguns fornecedores oferecem pacotes de 5 quilos, porém, a espessura do saco pode variar, impactando no número exato de unidades. O cliente não terá certeza sobre a quantidade exata de sacos no pacote.

 3. Entenda as medidas do saco de lixo

No dia a dia da limpeza empresarial, um saco de lixo que não se ajusta corretamente à lixeira pode causar inconvenientes e comprometer o acondicionamento adequado dos materiais e resíduos.

Portanto, é essencial adquirir lixeiras adequadas para o ambiente corporativo e receber orientações do fornecedor de produtos de limpeza sobre as dimensões corretas dos sacos de lixo disponíveis. Isso assegura maior eficiência no setor de higienização da empresa.

Em resumo, observe a altura interna do saco plástico, medida do fundo até a boca, desconsiderando dispositivos de fechamento. Avalie também a largura, correspondente ao semiperímetro da boca quando as sanfonas estão abertas. Essas medidas podem variar em até 1 cm.

Além disso, é essencial prestar atenção ao acabamento dos sacos plásticos, como as soldas, que devem ser contínuas, homogêneas e uniformes, proporcionando uma vedação perfeita e evitando perda de conteúdo durante o manuseio.

4. Observe a espessura do saco para lixo

A espessura do saco de lixo precisa estar alinhada com a demanda de insumos descartados. A recomendação de um distribuidor de material de limpeza é fundamental nesse momento de decisão, pois o conhecimento técnico irá permitir um investimento mais assertivo.

Em alguns casos mais extremos de uma má escolha na compra, o saco pode ser tão fino que a equipe de limpeza utiliza dois sacos para dar conta do lixo descartado na empresa. Assim, há uso de mais produto e não há garantia de resistência.

No geral, os sacos plásticos para lixo são classificados em:

  1. Classe 1: Acondicionamento de resíduos domiciliares;
  2. Classe 2: Acondicionamento de resíduos infectantes.

As duas classes também são divididas por cores, visto que sacos de lixo da classe 1 podem apresentar diversas cores, exceto branca. Já os sacos para lixo da classe 2 devem apresentar a cor branca leitosa.

Nesse casos, se pergunte quais as necessidades que sacos para lixo devem atender em sua empresa. A espessura do saco de lixo precisa estar alinhada com a demanda.

Por isso, a recomendação de um distribuidor de material de limpeza é fundamental nesse momento de decisão. O conhecimento técnico irá permitir o investimento mais assertivo, com a espessura certa para aquele lixo que será descartado.

5. Conheça a matéria-prima

A qualidade dos sacos de lixo está diretamente ligada à matéria-prima utilizada em sua fabricação. A escolha de um material de qualidade resulta em produtos superiores.

Esses sacos são comumente produzidos a partir de polietileno de alta ou baixa densidade, conhecidos como PEAD ou PEBD. Durante a fabricação, podem ser empregados plástico virgem, reciclado ou até mesmo uma combinação de ambos.

De acordo com as normas da ABNT para sacos de lixo:

“Sacos para lixo devem ser confeccionados com resinas termoplásticas, virgens ou recicladas, e são classificados como para acondicionamento de resíduos domiciliares e para resíduos infectantes. Os pigmentos utilizados devem ser compatíveis com a resina empregada, de modo que não interfiram nas características de resistência mecânica e proporcionam a opacidade necessária à aplicação. Outros aditivos devem ser também compatíveis com a resina e empregado sem quantidades tais que não alterem as condições estabelecidas.”

Mesmo se produzido a partir de material reciclado, um saco de lixo bem fabricado e reciclado de maneira eficiente não emitirá odores desagradáveis. No entanto, se o material reciclado for de baixa qualidade ou não for higienizado corretamente, o cheiro forte pode se tornar um problema.

Portanto, é importante obter informações sobre os componentes do saco de lixo, entender o processo de fabricação e assegurar que ele esteja em conformidade com as recomendações e normas da ABNT e de órgãos reguladores como o Inmetro.

 6. Entenda que há lixos específicos

No descarte consciente do lixo, há ainda os lixos específicos, como o lixo hospitalar, lixos com alta capacidade de contaminação, resíduos radioativos, perigosos, entre outros.

Para cada tipo, é essencial que se cumpram as normas e regras de descarte regulamentadas por órgãos como Anvisa, Organização Mundial da Saúde e (OMS) e Ministério do Meio Ambiente.

Quais os materiais comuns de fabricação de sacos de lixo?

1.Polietileno de Baixa Densidade (PEBD):

Propriedades:
Boa resistência à tração.
Flexível e leve.
Impermeável.
Baixa resistência à perfuração.
Uso Comum:
Sacos de lixo domésticos.

2.Polietileno de Alta Densidade (PEAD):

Propriedades:
Maior resistência à perfuração do que PEBD.
Mais rígido.
Resistente à umidade.
Uso Comum:
Sacos para resíduos pesados.

3.Polipropileno (PP):

Propriedades:
Boa resistência química.
Resistência moderada à perfuração.
Menos flexível.
Pode ser transparente ou opaco.
Uso Comum:
Sacos para resíduos industriais.

4.Biológicos ou Biodegradáveis:

Propriedades:
Degradam-se naturalmente em condições específicas.
Menor impacto ambiental.
Uso Comum:
Alternativa sustentável para diversos ambientes.

5.Compostáveis:

Propriedades:
Decomposição em compostagem industrial.
Geralmente feitos de materiais renováveis.
Uso Comum:
Ideal para resíduos compostáveis.

Por que os sacos de lixos são importantes para saúde?

Para assegurar um ambiente corporativo limpo e seguro, é imperativo realizar o descarte adequado de lixo, utilizando lixeiras e sacos apropriados e resistentes.

O Ministério da Saúde destaca a importância da correta destinação de resíduos como medida de saúde pública, visando a prevenção de doenças como leptospirose e dengue.

O acúmulo inadequado de lixo pode atrair vetores de doenças, como ratos e mosquitos, tornando-se um risco à saúde. Portanto, a escolha de sacos de lixo de qualidade é crucial e deve ser prioritária nas listas de materiais de limpeza das empresas.

Quais os riscos de doenças provocadas pelo lixo?

Doenças: Salmonelose, verminoses, desinteria, febre tifóide

  • Transmissor: Moscas
  • Forma de transmissão: Patas, asas, corpo, fezes

Doenças: Malária, dengue, febre amarela, leishmaniose, filariose.

  • Transmissor: Mosquitos
  • Forma de transmissão: picada
Sacos de lixo

Os sacos de lixo auxiliam no controle de pragas.

Doenças: Febre tifóide, verminoses, difteria, doenças gastrointestinais

  • Transmissor: Baratas
  • Forma de transmissão: patas, asas, corpo, fezes

Doenças: Leptospirose, hantavirose, peste bubônica

  • Transmissor: Ratos
  • Forma de transmissão: fezes, urina, saliva

Quais dicas de higiene e saúde levar em consideração?

  1. Acondicione o lixo em sacos plásticos fechados e sem furos, e em recipientes com tampa;
  2. Construa um porta lixo, para colocar os sacos e embalagens contendo o lixo, evitando que cães e gatos o espalhem;
  3. Não queime lixo, pois além de poluir o ambiente pode afetar a saúde das pessoas;
  4. Lixo em condições inadequadas de acondicionamento e descarte provoca doenças, mau cheiro, poluição ambiental, pode causar acidentes e até morte.

O tamanho correto de saco de lixo para cada tipo de lixeira

  1. Escritório: 10 a 20 litros;
  2. Cozinha (residencial): 30 a 50 litros;
  3. Cozinha (industrial): 50 a 100 litros;
  4. Banheiro: 5 a 10 litros;
  5. Área Externa (jardim): 50 a 100 litros;
  6. Área Externa (limpeza geral): 100 a 200 litros.

Importante: Essas são apenas diretrizes gerais, e o tamanho ideal pode variar com base na quantidade de resíduos gerados em cada ambiente.

O plano nacional de resíduos sólidos auxilia o meio ambiente e a população.

Após uma espera de 10 anos, a Lei Nº 11.043, relacionada ao Plano Nacional de Resíduos Sólidos (Planares) e instituída pelo Decreto Federal em abril de 2022, almeja estabelecer diretrizes, estratégias e metas para modernizar a gestão de resíduos sólidos no Brasil.

O objetivo principal é eliminar todos os lixões no país até 2024, pois a destinação inadequada de resíduos para aterros controlados e lixões a céu aberto representa quase 40% do total de resíduos coletados, equivalente a 30,3 milhões de toneladas anuais, suficientes para preencher 765 estádios do Maracanã. Essa prática tem impactos significativos no meio ambiente e na saúde de aproximadamente 77,5 milhões de pessoas.

Caso o plano seja implementado conforme o previsto, a expectativa é a criação de empregos sustentáveis para reduzir os gases de efeito estufa. Além disso, o Planares visa valorizar os insumos descartados por meio de práticas como reciclagem, compostagem, biodigestão e recuperação energética. Atualmente, apenas 3% dos resíduos sólidos urbanos são recuperados.

A Hygibras proporciona sacos de lixo com qualidade.

Para assegurar a eficiência nos processos de limpeza e higienização empresarial, a Hygibras, especialista em produtos de limpeza profissional, disponibiliza sacos de lixo de alta qualidade, adaptados às necessidades específicas de cada ambiente.

Através de visitas, podemos compreender a demanda e oferecer orientações personalizadas sobre tamanhos, medidas, cores, quantidades e espessuras dos sacos de lixo.

Isso possibilita que o descarte de resíduos sólidos seja realizado com maior atenção, cuidado e precisão, evitando desperdícios e retrabalho. Além disso, o manuseio por parte dos profissionais responsáveis pela manipulação do lixo é aprimorado, proporcionando maior segurança.

Esclarecer dúvidas, orientar e oferecer sempre o melhor em técnicas e produtos de limpeza profissional é a nossa missão na Hygibras. Conte sempre com a gente para fazer escolhas que atendam às necessidades de sua empresa.

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LEIA+: Produtos de Limpeza Profissional para Empresas.

6 dicas essenciais para escolher o seu saco de lixo.

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domingo, 28 de janeiro de 2024

Copo descartável, o que analisar antes de comprar?

Como escolher copo descartável para empresas?

Muito presente em nosso dia a dia, o copo descartável de 200ml, chamado de “copinho descartável” ou “copo plástico descartável” e, às vezes, “copo biodegradável”, é muito utilizado em nosso dia a dia. Seja para o café, água ou outras bebidas, proporciona praticidade e higiene em locais como empresas, escritórios, comércios, clínicas e hospitais.

Contudo, diante das várias opções disponíveis, é comum surgirem dúvidas sobre o modelo, as medidas corretas e a possibilidade de conciliar o uso com economia e preservação ambiental.

Com o objetivo de esclarecer algumas questões sobre como escolher o copo descartável, preparamos este artigo que aborda os tipos, capacidades de de 50, 200 ou 500 mL, funcionalidades e formas de gerar menos desperdício. Por fim, você também ficará por dentro de questões ecológicas e ambientais envolvendo copos descartáveis, juntamente com modos de reutilizá-los e reciclá-los corretamente após seu uso.

Caso queira, você também pode consumir desse conteúdo em formato de áudio em nosso podcast de limpeza profissional.

Você também pode navegar por esse artigo através de tópicos:

O que significam as siglas PP, EPS e PS em copos descartáveis?

Apesar das aparências semelhantes, os copos plásticos descartáveis têm diferenças cruciais, especialmente no que diz respeito ao propósito final e ao modo de utilização.

copinho descartavel

Há diversos modelos e tamanhos de copos plásticos descartáveis

No mercado, dois de copo descartável 200ml predominantes são encontrados: aqueles fabricados com polipropileno (PP), um termoplástico derivado do propeno, os produzidos a partir de poliestireno (PS), um homopolímero resultante da polimerização do monômero de estireno e poliestireno expandido (EPS).

Devido à sua composição diferente, copos descartáveis de polipropileno (PP), poliestireno (PS) e poliestireno expandido (EPS) possuem particularidades únicas:

Copos de poliestireno expandido (EPS):

O copo descartável 200ml de poliestireno expandido, popularmente conhecidos como copos de isopor, são fabricados a partir do poliestireno expandido, que passa pelo processo de expansão e moldagem em uma forma específica.

Sua estrutura é composta pela moldagem da espuma de poliestireno, formada por um aglomerado de grânulos. Esses copos são amplamente utilizados na produção de copos térmicos devido à sua notável capacidade de preservar a temperatura. Apresentam alta impermeabilidade, resistência à passagem do vapor, ótimo isolamento térmico e baixo peso.

Reconhecidos por sua leveza, propriedades isolantes térmicas e economia, esses copos são comuns em eventos ao ar livre, serviços de alimentação rápida e outras situações onde a praticidade é essencial.

No entanto, a despeito de suas vantagens, os copos de isopor enfrentam críticas devido à sua difícil reciclabilidade e ao impacto ambiental negativo, levando centenas de anos para se decompor. Desta forma, é imperativo descartá-los corretamente e considerar alternativas mais sustentáveis, como copos de papel ou reutilizáveis, para minimizar o impacto ambiental.

Copos de polipropileno (PP) possuem:

O copinho descartável desse tipo são confeccionados com polipropileno, um plástico conhecido por sua robustez e longa durabilidade. Destacam-se por serem totalmente recicláveis e possuírem maior resistência à fratura por flexão ou fadiga, além de apresentarem robustez química e resistência a solventes. Além disso, exibem boa resistência térmica e transparência.

Esses copos de plástico PP são comumente empregados em ambientes de alta temperatura, como em máquinas de café, devido à sua capacidade de suportar elevadas temperaturas sem derreter ou deformar.

A identificação desse tipo de produto descartável é feita por meio do símbolo triangular, ostentando o número “5” e as letras PP, indicando sua reciclabilidade e composição de polipropileno.

Para identificar um copo feito de polipropileno (PP), basta ver o símbolo triangular de reciclável com um número cinco dentro e as letras PP abaixo.

Copos de poliestireno (PS) possuem:

Os copos de plástico com a marcação PS, que refere-se ao poliestireno, são produzidos a partir de um material derivado do petróleo. O poliestireno é uma resina termoplástica dura, amorfa e transparente, resultante da polimerização do estireno (vinil benzeno).

Este tipo de copo é amplamente utilizado na fabricação de copos descartáveis no Brasil. O poliestireno pode ser reconhecido pelo símbolo triangular indicando sua reciclabilidade, acompanhado do número “6” e a sigla “PS” abaixo.

O copinho descartável é feito de um plástico leve e fácil de moldar. São comumente empregados em eventos ao ar livre, festas e estabelecimentos de fast food devido à sua economia e natureza descartável. Entretanto, não são tão duráveis quanto os copos de polipropileno ou policarbonato e não são adequados para uso em altas temperaturas.

Copo descartável

Reduza despesas com produtos de limpeza profissionais.

Quais os tamanhos disponíveis de copos descartáveis?

Copo Descartável de 50ml:

Os copos plásticos de 50ml são altamente versáteis, sendo ideais para servir desde doses em bares até bebidas quentes em escritórios e clínicas.

Contudo, é desaconselhável o consumo de bebidas quentes nesses copos. Um estudo da UFMG revelou a liberação de componentes prejudiciais quando expostos a altas temperaturas, seja por micro-ondas ou líquidos muito quentes.

Outra pesquisa da UFBA apontou que a quantidade de estireno nos copos descartáveis ultrapassa as recomendações do Ministério da Saúde. Os copos, feitos de poliestireno (derivado do petróleo) e expostos ao calor, liberam estireno, um monômero tóxico associado ao câncer. Portanto, é crucial considerar esses riscos à saúde ao utilizar esses copos.

Copo Plástico de 200ml ou 180ml:

Este tipo de copinho descartável é extremamente prático e adaptável, sendo ideal para atender às necessidades de uma ampla variedade de empresas, independentemente do setor.

Além disso, os copos de plástico com capacidade de 200ml ou 180ml são frequentemente escolhidos como medida padrão. Descubra também nossa opção econômica de dispensador para copos descartáveis.

Copo Descartável de 500ml:

Os copos de 500 ml são mais usados em eventos e festas ou por bares e restaurantes. Eles têm muita capacidade e podem servir maior volume de uma única vez.

Quais as características dos copos de polipropileno e poliestireno?

1. Brilho:

Outra maneira de diferenciar copo descartável feito de polipropileno (PP) dos produzidos com poliestireno (PS) é o nível de brilho apresentado por eles.

Copos plásticos feitos de polipropileno (PP) aparentam um aspecto mais brilhante, enquanto que os produzidos com poliestireno (PS)  são mais opacos.

2.Transparência:

A transparência é uma característica crucial ao escolher copos descartáveis de 200ml ou outros modelos, e no mercado, dois tipos se destacam: os brancos e os transparentes.

Os copos descartáveis brancos costumam ter uma textura mais opaca e são amplamente utilizados em diversos ambientes. Geralmente fabricados com poliestireno (PS), são conhecidos pela sua versatilidade.

Por outro lado, os copos descartáveis transparentes não apenas facilitam a identificação da bebida, mas também são reconhecidos por sua maior firmeza e resistência à compressão e deformação. Isso ocorre porque são frequentemente feitos de polipropileno (PP).

3.Isolamento térmico:

O isolamento térmico de um copo biodegradável está relacionado à sua capacidade de resistir a líquidos em altas temperaturas.

Observar atentamente as instruções de uso relacionadas a bebidas quentes em copos descartáveis é crucial, pois está diretamente ligado à segurança e à saúde, prevenindo riscos de queimaduras e acidentes.

Outro ponto essencial em relação a bebidas quentes em copos plásticos descartáveis diz respeito às substâncias químicas que podem ser liberadas quando em contato com líquidos em altas temperaturas.

copo descartável

Bebida quente em copo descartável é prejudicial para saúde.

Quando em contato com o plástico do copinho descartável, o líquido quente libera uma substância chamada bisfenol, que se apresenta em três tipos: A, S e F.

Essas substâncias estão presentes na grande maioria dos plásticos, e são considerados disruptores endócrinos, atrapalhando o equilíbrio de nossos hormônios.

VEJA+: Substâncias tóxicas liberadas de liquídos quentes em copos plásticos.

4.Resistência:

A resistência de um copo descartável refere-se à sua capacidade de suportar choques, compressão e outras deformações em situações de impacto e estresse.

Considerar a resistência de um copinho descartável é fundamental ao realizar a compra, pois envolve questões de economia e segurança tanto para as empresas quanto para os usuários.

Os copos biodegradáveis minimizam perdas, reduzem descartes e, consequentemente, geram menos resíduos. São especialmente recomendados quando há a utilização de dispensadores de copos plásticos descartáveis no local.

VEJA+: Dispenser Copo Descartável 180ml a 200ml.

Sempre que possível, é extremamente importante testar a resistência do copo biodegradável e compará-lo com outros modelos antes de efetuar a compra.

Copinhos descartáveis com baixa resistência podem levar as pessoas a utilizar maiores quantidades, já que é comum usar dois ou até mesmo três copos de uma só vez quando percebem que o copo é muito “fino”.

Uma dica adicional sobre a resistência do copo descartável de 200ml e outros modelos é questionar o fornecedor sobre o peso do copo ou, quando não for possível, pesar uma pequena quantidade e compará-la com outros modelos feitos da mesma matéria-prima.

Por fim, certifique-se da resistência do copo verificando selos do INMETRO e outras referências do produto.

LEIA+: Copos plásticos como escolher ?

Quais são as normas de produção de copos plásticos descartáveis?

A produção do copo biodegradável deve seguir rígidas normas estabelecidas pela Associação Brasileira de Normas e Técnicas (ABNT). ANBR 14.865, que tem como objetivo especificar os requisitos mínimos exigíveis para copos plásticos descartáveis produzidos por termoformagem (processo de moldagem de uma chapa plástica extrusada aquecida), destinados ao consumo de bebidas e outros usos similares.

São critérios mínimos que levam em conta desde diâmetro e acabamento da boca e bordas do copinho descartável, presença de rebarbas, aspectos visuais como rachaduras, bolhas, furos e deformações, e até mesmo ensaios de resistência à compressão e tolerância a deformações de nosso conhecido copo descartável 200ml e demais modelos de plástico.

Portanto, verificar se a marca passou por testes do INMETRO e possui selos da instituição que certifiquem sua qualidade é uma maneira de assegurar uma boa compra do melhor copo descartável.

Como o copo descartável impacta o ambiente? 

A relação entre copo descartável e meio ambiente apresenta diversas nuances e exige criteriosas análises.

A partir desse ponto usaremos como base de discussão em nosso artigo um estudo elaborado pela engenheira ambiental Juliana Thaissa Freese, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul de 2013 se propôs a avaliar o “Ciclo de Vida” de produtos por meio de indicadores de sustentabilidade em uma comparação entre o uso de copos plásticos descartáveis e canecas de cerâmicas em um ambiente de trabalho em Porto Alegre no momento de se servir café.

copo plástico descartável

O Brasil é um dos maiores produtores de copo biodegradável mundo.

Esse estudo apresentou como método comparativo a chamada “Análise de Ciclo de Vida”, abreviado como “AVC”.

O “AVC” é descrito por Juliana em seu trabalho como: “uma análise que compila a entrada e saída de dados de materiais e de energia utilizada, nos diferentes processos dos sistemas produtivos e dos potenciais impactos ambientais atribuídos ao funcionamento de um produto ou serviço durante todo seu ciclo de vida”.

O “AVC” abarca questões que vão desde a aquisição ou geração da matéria prima a partir dos recursos naturais, até sua disposição final, em uma análise de vida útil “do berço ao túmulo”.

A seguir veremos as vantagens e desvantagens ambientais no uso de copos plásticos descartáveis em comparação com canecas de cerâmicas, abordando desde a matéria-prima até o momento de descarte e reciclagem, com base no estudo da engenheira ambiental Juliana Thaissa Freese.

Qual o papel do copo biodegradável?

De acordo com dados obtidos pela World Wide Fund for Nature (WWF Brasil), em 2019 foram produzidas 11,3 milhões de toneladas de plástico no país, onde apenas 145 mil (o equivalente a 1,3% do montante) foram recicladas.

O Brasil também é o 4º maior produtor de plástico do mundo, porém é o país que menos o recicla.

Em outro levantamento publicado na revista científica “Nature Sustainability” foi revelado que 80% do lixo encontrado nos oceanos é composto por plástico, sobretudo sacolas, garrafas e copinho descartável.

biodegradaveis

Copo biodegrádavel é uma alternativa ao copinhos de plástico.

Com isso em mente, diversas alternativas ao plástico tradicional utilizado em copos descartáveis surgiram nos últimos anos, sendo uma delas a criação de copos e demais embalagens biodegradáveis, com pesquisas e desenvolvimento de soluções que respeitem o ciclo natural de decomposição.

Tais iniciativas envolvem o uso das mais diversas matérias primas de fontes renováveis, como a soja, o amido de arroz, amido de milho, cana-de-açúcar, ou até mesmo o uso de tecnologias mais avançadas, como aditivos plásticos oxibiodegradáveis.

Em vez de levar centenas de anos para se decompor, alternativas como o plástico biodegradável seria naturalmente decomposto por micróbios, resultando ao final do processo em biomassa, água ou dióxido de carbono.

O plástico biodegradável também pode ser compostável, ou seja, ser transformado em adubo, juntamente com alimentos e demais resíduos orgânicos.

Vale lembrar que para uma embalagem ser considerada biodegradável, ela precisa atender alguns critérios:

  1. Fabricação a partir de material orgânico e/ou reciclável;
  2. Demandar pouca energia e recursos naturais em sua produção;
  3. Oferecer impactos ambientais reduzidos depois do descarte.

No entanto, o que pode parecer a solução do grande problema ambiental que se tornou o descarte de copos descartáveis e demais embalagens plásticas, na verdade apresenta potencial de ser apenas mais uma parte do problema.

Primeiramente, em apenas uma pequena parte dos tais plásticos biodegradáveis é possível de se fazer o processo da compostagem em casa juntamente com outros compostos orgânicos. A maior parte só se decompõe dentro de equipamentos industriais.

Outra questão a se atentar é em relação a fragmentação de plásticos biodegradáveis que, no lugar de serem decompostos pela natureza, acabam sofrendo processo de oxidação, na qual ocorre o desgaste do plástico, que se torna quebradiço e se parte em diversos pedaços menores, mas sem se tornar material orgânico. Tal fenômeno apenas transforma o plástico em farelo, tornando ainda mais difícil de se reciclar.

Plástico biodegradável é uma importante iniciativa que pode resultar em menores impactos negativos a natureza e meio ambiente.

Contudo, como vimos, os aditivos incorporados aos plásticos ainda carecem de maiores estudos, além do desenvolvimento de toda uma cadeia de produção e descarte que garanta sua reciclagem efetiva.

Copos e dispensers proporcionam praticidade e economia.

orçamento

A Hygibras busca entender a necessidade de cada cliente para orientar na compra produtos sustentáveis, que além de gerar menos desperdícios e descartes também apresentem menores impactos ao meio ambiente.

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Até a próxima!

Referências:

eCycle – copo descartável: impactos e alternativas

IARC Publications Website – Some Industrial Chemicals

BBC News Brasil – O problema pouco conhecido do plástico biodegradável 

Lixo Reciclagem A Realidade

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sexta-feira, 26 de janeiro de 2024

Quais os riscos da água sanitária na limpeza?

No episódio mais recente de nosso podcast, exploramos os riscos frequentemente negligenciados do uso indiscriminado de água sanitária. Apesar de sua eficácia, o uso excessivo pode resultar em sérios danos à saúde e ao meio ambiente. Se compromisso seguro e eficaz é sua prioridade, este episódio é imperdível.

Nossos especialistas desmistificam mitos sobre a água sanitária, compartilhando insights valiosos para os profissionais de limpeza. Abordamos alternativas seguras, métodos de aplicação adequados e estratégias para minimizar impactos negativos. Esteja à frente, protegendo sua equipe e o ambiente. Sintonize agora para transformar sua abordagem à limpeza profissional, promovendo um ambiente mais saudável para todos.

Caso queira, você também pode ler nosso artigo sobre os perigos da água sanitária na limpeza em nosso blog de limpeza profissional 

Não perca essa oportunidade de aprimorar suas habilidades e conhecimentos. Clique para ouvir o episódio completo e leve sua prática de limpeza profissional para o próximo nível. Este é o podcast que todo profissional de limpeza deve ouvir!

Se você gostou das informações os riscos do cloro e da água sanitária presentes nesse episódio, compartilhe com mais pessoas, nos siga nas plataformas de áudio e acompanhe nosso site para não perder dicas de limpeza profissional e conhecer nossas soluções de limpeza profissional.

Se deseja explorar mais sobre limpeza profissional, confira os temas dos três últimos episódios em nosso podcast. Cada episódio oferece insights valiosos para aprimorar suas práticas de limpeza e promover um ambiente mais saudável e eficiente em seu local de trabalho.

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quinta-feira, 18 de janeiro de 2024

Como poupar gastos com produtos de limpeza? #FernandoResponde

Na segunda temporada do podcast de limpeza profissional da Higiclear, você encontrará valiosas orientações sobre como aprimorar a eficiência da limpeza, reduzir custos e manter elevados padrões de higienização. O episódio inicial apresenta Luis Fernando, especialista em limpeza e bem-estar corporativo, compartilhando estratégias e segredos que têm o potencial de revolucionar sua abordagem na escolha e utilização de produtos de limpeza.

Luis Fernando destaca a importância de produtos de alta qualidade, não apenas para a eficácia da limpeza, mas também como aliados na economia de recursos e tempo. Ao explorar as vantagens de investir em produtos superiores, ele revela como isso pode resultar em benefícios além da limpeza, contribuindo para uma gestão mais inteligente e econômica da manutenção da limpeza em ambientes corporativos.

Caso queira, você também pode ler nosso artigo sobre como economizar com produtos de limpeza na sua empresa.

Ao ouvir esse episódio, você terá acesso a dicas práticas e insights valiosos que podem fazer toda a diferença na gestão da limpeza em seu ambiente profissional. Essas informações não apenas aprimoram a eficiência, mas também abrem caminho para práticas mais sustentáveis e econômicas.

Este episódio serve como um ponto de partida para uma abordagem mais consciente na escolha de produtos e na execução de procedimentos de limpeza. Ao adotar essas estratégias, você estará melhor equipado para transformar sua rotina de limpeza, tornando-a não apenas eficaz, mas também alinhada com princípios de sustentabilidade e eficiência econômica.

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Contaminação cruzada, como evitar os riscos?

O que é contaminação cruzada?

A contaminação cruzada refere-se à transferência de microrganismos patogênicos entre alimentos, utensílios, mãos ou superfícies. Existem diversos cenários em que essa contaminação pode ocorrer, como na manipulação de alimentos, no ambiente doméstico e no contexto hospitalar.

O cruzamento da contaminação acontece quando utensílios, mãos ou superfícies não foram devidamente higienizados, resultando na transferência de vírus e bactérias para outros elementos que entram em contato direto, como alimentos.

 contaminação cruzada

A contaminação cruzada em alimentos apresenta diversos perigos para a saúde.

Atualmente, muitas pessoas ainda desconhecem os riscos associados, as formas de contaminação e os locais propensos a esse fenômeno. É importante ressaltar que a contaminação cruzada é mais provável em ambientes relacionados à saúde, alimentação e indústrias, mas também pode ocorrer em ambientes empresariais e residências.

Dessa maneira, os ambientes e as pessoas que os frequentam são responsáveis pela disseminação de doenças. Diante dessa compreensão, é essencial adotar práticas, produtos e procedimentos que garantam cuidado e proteção, visando evitar riscos à saúde.

Pensando nisso, preparamos este artigo com o objetivo de orientá-lo e auxiliá-lo na proteção dos espaços contra contaminações cruzadas no dia a dia. Acompanhe a leitura! Se desejar, você poderá navegar entre os tópicos:

Se preferir, pode consumir esse artigo dos riscos da transmissão de doenças e as melhores maneiras de prevenir em formato de podcast.

Quais os tipos de contaminação nos alimentos?

1. Contaminação cruzada direta: Refere-se à transferência direta de microrganismos patogênicos de um alimento, superfície ou objeto contaminado para outro alimento, superfície ou objeto não contaminado. Isso pode ocorrer por meio do contato direto entre eles.

2. Contaminação cruzada indireta: Ocorre quando um alimento é contaminado por meio de uma superfície, utensílio ou objeto que teve contato prévio com um alimento contaminado. Nesse caso, a contaminação não é transmitida diretamente entre os alimentos, mas através de um intermediário, como uma faca, tábua de corte ou as mãos do manipulador.

LEIA+: Limpeza por cores, veja como inserir na sua empresa.

Quais os riscos da contaminação cruzada na saúde?

A contaminação cruzada pode ter sérias consequências, principalmente, a intoxicação alimentar, uma condição causada pela ingestão de alimentos contaminados.

Os sintomas variam de leves a graves e incluem náuseas, vômitos, diarreia, dor abdominal e febre. Em casos graves, a intoxicação alimentar pode requerer hospitalização, podendo até resultar em morte. Grupos mais vulneráveis incluem crianças, idosos e indivíduos imunocomprometidos, que enfrentam maior risco de complicações graves.

Os efeitos da contaminação cruzada abrangem desde desconforto abdominal, perda de apetite, dor de cabeça e náuseas até diarreia, geralmente manifestando-se dentro de 24 horas após a ingestão de alimentos contaminados.

Em casos mais graves, sintomas como diarreia persistente por mais de três dias, presença de sangue nas fezes, febre, desidratação e até risco de óbito podem ocorrer. Por isso, manter uma hidratação adequada é essencial, especialmente para aqueles que apresentam vômitos ou diarreia.

Quais as doenças relacionadas com a contaminação cruzada?

Bactérias, vírus e parasitas têm o potencial de causar doenças de intoxicação alimentar relacionadas à contaminação cruzada. Algumas das mais frequentes incluem:

Doenças bacterianas

  • Salmonella: causa salmonelose, uma doença que pode causar náuseas, vômitos, diarreia, dor abdominal e febre;
  • E. coli: causa colite, uma doença que pode causar diarreia, dor abdominal e febre;
  • Listeria: causa listeriose, uma doença que pode causar aborto espontâneo, parto prematuro, meningite e sepse em recém-nascidos;
  • Staphylococcus aureus: causa intoxicação alimentar estafilocócica, uma doença que pode causar náuseas, vômitos, diarreia e dor abdominal.

Doenças virais

  • Norovírus: causa gastroenterite viral, uma doença que pode causar náuseas, vômitos, diarreia e dor abdominal;
  • Rotavírus: causa gastroenterite viral, uma doença que pode causar náuseas, vômitos, diarreia e dor abdominal;
  • Vírus da hepatite A: causa hepatite A, uma doença que pode causar febre, dor abdominal, fadiga e icterícia.

Doenças parasitárias

  • Giardia lamblia: causa giardíase, uma doença que pode causar diarreia, dor abdominal e perda de peso;
  • Cryptosporidium parvum: causa criptosporidiose, uma doença que pode causar diarreia, dor abdominal e perda de peso.
  • Toxoplasma gondii: causa toxoplasmose, uma doença que pode causar febre, fadiga, dores musculares e cefaleia.

LEIA+: Lavar as mãos, uma ação simples para a sua saúde.

O que são as Doenças Transmitidas por Alimentos (DTA)?

As Doenças Transmitidas por Alimentos (DTA) são condições de saúde provocadas pela ingestão de alimentos contaminados por agentes patogênicos, como bactérias, vírus, parasitas ou toxinas. Esses agentes podem ocasionar diversas doenças, desde sintomas leves até quadros mais graves.

A contaminação dos alimentos pode ocorrer em diferentes estágios da produção, manipulação, armazenamento ou preparo, e as DTA representam uma ameaça à saúde, podendo resultar em complicações sérias.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), as Doenças Transmitidas por Alimentos (DTA) são uma preocupação significativa de saúde pública global. Estima-se que elas sejam responsáveis pelo adoecimento de uma em cada 10 pessoas a cada ano.

Além disso, as DTA podem ser fatais, especialmente em crianças com menos de cinco anos de idade, causando, em média, 420 mil mortes em todo o mundo anualmente.

Contaminação cruzada de alimentos

Contaminação cruzada de alimentos

Como ocorre a contaminação nos alimentos?

A contaminação cruzada nos alimentos ocorre principalmente durante o preparo da refeição e a manipulação dos ingredientes, uma vez que, frequentemente, os utensílios utilizados ou as mãos não foram adequadamente higienizados. Esse problema é bastante grave, pois pode resultar no surgimento de Doenças Transmitidas por Alimentos (DTA).

De acordo com o Instituto Pan-Americano de Proteção de Alimentos e Zoonoses (INPPAZ), cerca de 40% das Doenças Transmitidas por Alimentos em países das Américas Central e do Sul são causadas durante o preparo e manipulação.

Assim, compreende-se que o índice indica que, a cada dez pessoas intoxicadas após uma refeição, quatro delas tiveram a contaminação do alimento causada por práticas inadequadas durante a fase de preparo, ou seja, por contaminação cruzada.

No Brasil, conforme informações do Ministério da Saúde, os alimentos crus, como ovos e carnes vermelhas, são responsáveis por 34,5% dos surtos de Doenças Transmitidas por Alimentos. Portanto, a higienização do ambiente, das mãos e das superfícies, bem como os cuidados durante o preparo das refeições, são essenciais para prevenir infecções alimentares.

Exemplos de como ocorre a contaminação cruzada nos alimentos incluem:

  1. Cortar um frango cru e utilizar a mesma faca, sem lavar, para fatiar uma carne assada;
  2. Tocar o rosto, o nariz e a boca e, em seguida, tocar no alimento sem realizar a higiene das mãos;
  3. Manipular uma peça de proteína animal em uma tábua e utilizar a mesma tábua, sem lavar, para manipular vegetais;
  4. Utilizar o lavatório para descongelar alimentos ou colocar utensílios e equipamentos sujos;
  5. Armazenar alimentos descobertos ou no chão da geladeira ou freezer;
  6. Utilizar uma toalha para secar as mãos que depois é utilizada para secar equipamentos, utensílios ou pratos.

Como evitar a contaminação em alimentos, superfícies e utensílios?

A prevenção da contaminação cruzada é importante para garantir a segurança alimentar e proteger a saúde dos consumidores. Algumas práticas eficazes podem ser implementadas para evitar a transferência indesejada de microrganismos patogênicos em alimentos, superfícies e utensílios:

  1. Utilize álcool 70% ou um produto desinfetante para limpar objetos, torneiras e maçanetas, assegurando a eliminação eficaz de microrganismos;
  2. Utilize um pano limpo específico para cada ambiente, evitando a transferência de sujeira. Mantenha os ambientes da casa sem umidade para prevenir a proliferação de germes;
  3. Troque a água dos baldes após cada limpeza, colocando uma nova solução para higienizar cada cômodo. Isso garante a eficácia do processo e evita a disseminação de contaminantes;
  4. Durante a limpeza úmida com panos, certifique-se de secar as superfícies posteriormente. Isso elimina a umidade restante, reduzindo o ambiente propício ao crescimento de bactérias e fungos;
  5. Dê preferência à limpeza realizada com produtos de limpeza dentro de pulverizadores. Essa prática facilita a aplicação uniforme dos agentes de limpeza, alcançando áreas de difícil acesso;
  6. Mantenha o ambiente organizado para facilitar a limpeza regular e reduzir o acúmulo de sujeira. Superfícies limpas e organizadas contribuem para um ambiente saudável e previnem a contaminação.

LEIA+: RDC 216: Guia Prático de Limpeza e Higienização.

Alimentos contaminados resultam em intoxicação alimentar.

Como ocorre a contaminação cruzada doméstica?

Em ambientes domésticos e empresariais, um dos momentos mais propensos à ocorrência de contaminação cruzada é durante os procedimentos de limpeza, pois envolvem vários tipos de materiais em um mesmo processo.

Por exemplo, ao lavar o banheiro e tocar a maçaneta ao sair, pode resultar em contaminação cruzada. Mesmo que a pessoa responsável pela limpeza esteja usando luvas, as bactérias ainda estão presentes. Quem tocar a maçaneta em seguida pode se contaminar, pois os microrganismos foram transmitidos por meio da luva contaminada.

Portanto, é importante que, além de produtos de higiene de qualidade, os responsáveis pela limpeza busquem orientações corretas e sigam adequadamente as boas práticas de higienização.

Como evitar a contaminação cruzada na limpeza doméstica?

Para prevenir a contaminação cruzada doméstica, é indispensável adotar práticas eficazes de limpeza e higienização em todos os ambientes da casa. Algumas medidas simples podem fazer a diferença para um ambiente mais seguro:

  1. Utilizar álcool 70% ou desinfetante para limpar objetos, torneiras e maçanetas, garantindo a eliminação eficaz de microrganismos;
  2. Usar um pano limpo específico para cada ambiente, evitando a transferência de sujeira entre diferentes áreas da casa. Manter os ambientes livres de umidade para prevenir a proliferação de germes;
  3. Trocar a água dos baldes após a limpeza de cada cômodo, garantindo a eficácia da higienização. Preparar uma nova solução de limpeza para cada área, impedindo a disseminação de contaminantes;
  4. Ao realizar a limpeza úmida com panos, assegurar a secagem adequada das superfícies posteriormente. Eliminar a umidade restante reduz o ambiente propício para o crescimento de bactérias e fungos;
  5. Dar preferência à limpeza utilizando produtos de limpeza dentro de pulverizadores. Isso facilita a aplicação uniforme dos agentes de limpeza, alcançando áreas de difícil acesso;
  6. Manter o ambiente organizado para facilitar a limpeza regular e reduzir o acúmulo de sujeira. Superfícies limpas e organizadas são menos propensas à contaminação e contribuem para um ambiente saudável.
contaminação cruzada doméstica

Desinfecção com produtos de limpeza profissionais é a maneira ideal de evitar a contaminação cruzada.

Como ocorre a contaminação cruzada hospitalar?

Hospitais, consultórios, laboratórios e outros serviços de saúde são ambientes de alto risco para infecções e, portanto, demandam procedimentos e programas de higiene rigorosos e eficazes. A contaminação cruzada hospitalar pode ocorrer através das mãos contaminadas, de objetos e equipamentos não devidamente higienizados.

LEIA+: O que é infecção hospitalar e como evitar? 

Nos hospitais, a preocupação é intensificada devido aos possíveis surtos de bactérias multirresistentes e à vulnerabilidade das condições físicas dos pacientes internados.

Segundo o Ministério da Saúde, estima-se que a taxa de infecções hospitalares atinja 14% das internações no Brasil. Um estudo da OMS indicou que a maior prevalência de infecções ocorre em unidades de terapia intensiva, enfermarias cirúrgicas e alas de ortopedia.

Contaminação cruzada hospitalar

Na Alemanha, uma pesquisa publicada no Deutsches Arzteblatt International revelou que as infecções derivadas da contaminação cruzada hospitalar estão entre as complicações mais frequentes durante uma estadia em um hospital no país.

Conforme os dados do sistema de vigilância de infecção do hospital em questão, foi observada uma incidência de quase 60.000 infecções recém-adquiridas por ano, principalmente nas unidades de terapia intensiva da Alemanha.

Como prevenir a contaminação cruzada hospitalar?

  1. Realize a higiene correta das mãos e utilize regularmente álcool em gel 70% para garantir a desinfecção eficaz.
  2. Mantenha uma boa higiene pessoal como parte fundamental do protocolo de prevenção.
  3. Realize desinfecções frequentes e utilize produtos de limpeza potentes para garantir ambientes seguros.
  4. Utilize EPIs, como touca, avental e máscara, como medidas adicionais de proteção.
  5. Mantenha os cabelos presos ou utilize touca para evitar possíveis contaminações.
  6. Reserve o uso de jalecos exclusivamente dentro do ambiente hospitalar.
  7. Tenha um plano e rotina abrangentes de higienização, incluindo cronograma de ações para limpeza não apenas de chão e móveis, mas também de paredes, janelas, portas e utensílios.
  8. Limpe os diferentes ambientes com produtos específicos para cada superfície, garantindo a eliminação eficiente de bactérias e microrganismos.
  9. Descarte resíduos e materiais infectantes em locais apropriados para evitar riscos de contaminação.
  10. Realize desinfecções frequentes utilizando produtos apropriados para eliminar microrganismos contaminantes.

LEIA+: Cronograma de limpeza: Empresa e casa, como criar?

Conte com a Hygibras e previna a contaminação cruzada em sua empresa

Prevenir a contaminação cruzada em ambientes hospitalares, comerciais e industriais de alimentos demanda práticas responsáveis e eficazes de limpeza, higienização e, sobretudo, cuidado com a higiene pessoal.

Garantir um ambiente limpo e conscientizar sobre a importância da higiene individual são passos cruciais para evitar problemas de saúde e doenças.

Esclarecer dúvidas, orientar e oferecer sempre o melhor em técnicas e produtos de limpeza profissional é a nossa missão na Hygibras. Conte sempre com a gente para fazer escolhas que atendam às necessidades de sua empresa.

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Contaminação Cruzada: Quais os riscos e prevenções?

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Referências:

IFope Educacional

Idec

OMS

Departamento de Nutrição Social da UFF

Agência Brasil

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