domingo, 28 de janeiro de 2024

Copo descartável, o que analisar antes de comprar?

Como escolher copo descartável para empresas?

Muito presente em nosso dia a dia, o copo descartável de 200ml, chamado de “copinho descartável” ou “copo plástico descartável” e, às vezes, “copo biodegradável”, é muito utilizado em nosso dia a dia. Seja para o café, água ou outras bebidas, proporciona praticidade e higiene em locais como empresas, escritórios, comércios, clínicas e hospitais.

Contudo, diante das várias opções disponíveis, é comum surgirem dúvidas sobre o modelo, as medidas corretas e a possibilidade de conciliar o uso com economia e preservação ambiental.

Com o objetivo de esclarecer algumas questões sobre como escolher o copo descartável, preparamos este artigo que aborda os tipos, capacidades de de 50, 200 ou 500 mL, funcionalidades e formas de gerar menos desperdício. Por fim, você também ficará por dentro de questões ecológicas e ambientais envolvendo copos descartáveis, juntamente com modos de reutilizá-los e reciclá-los corretamente após seu uso.

Caso queira, você também pode consumir desse conteúdo em formato de áudio em nosso podcast de limpeza profissional.

Você também pode navegar por esse artigo através de tópicos:

O que significam as siglas PP, EPS e PS em copos descartáveis?

Apesar das aparências semelhantes, os copos plásticos descartáveis têm diferenças cruciais, especialmente no que diz respeito ao propósito final e ao modo de utilização.

copinho descartavel

Há diversos modelos e tamanhos de copos plásticos descartáveis

No mercado, dois de copo descartável 200ml predominantes são encontrados: aqueles fabricados com polipropileno (PP), um termoplástico derivado do propeno, os produzidos a partir de poliestireno (PS), um homopolímero resultante da polimerização do monômero de estireno e poliestireno expandido (EPS).

Devido à sua composição diferente, copos descartáveis de polipropileno (PP), poliestireno (PS) e poliestireno expandido (EPS) possuem particularidades únicas:

Copos de poliestireno expandido (EPS):

O copo descartável 200ml de poliestireno expandido, popularmente conhecidos como copos de isopor, são fabricados a partir do poliestireno expandido, que passa pelo processo de expansão e moldagem em uma forma específica.

Sua estrutura é composta pela moldagem da espuma de poliestireno, formada por um aglomerado de grânulos. Esses copos são amplamente utilizados na produção de copos térmicos devido à sua notável capacidade de preservar a temperatura. Apresentam alta impermeabilidade, resistência à passagem do vapor, ótimo isolamento térmico e baixo peso.

Reconhecidos por sua leveza, propriedades isolantes térmicas e economia, esses copos são comuns em eventos ao ar livre, serviços de alimentação rápida e outras situações onde a praticidade é essencial.

No entanto, a despeito de suas vantagens, os copos de isopor enfrentam críticas devido à sua difícil reciclabilidade e ao impacto ambiental negativo, levando centenas de anos para se decompor. Desta forma, é imperativo descartá-los corretamente e considerar alternativas mais sustentáveis, como copos de papel ou reutilizáveis, para minimizar o impacto ambiental.

Copos de polipropileno (PP) possuem:

O copinho descartável desse tipo são confeccionados com polipropileno, um plástico conhecido por sua robustez e longa durabilidade. Destacam-se por serem totalmente recicláveis e possuírem maior resistência à fratura por flexão ou fadiga, além de apresentarem robustez química e resistência a solventes. Além disso, exibem boa resistência térmica e transparência.

Esses copos de plástico PP são comumente empregados em ambientes de alta temperatura, como em máquinas de café, devido à sua capacidade de suportar elevadas temperaturas sem derreter ou deformar.

A identificação desse tipo de produto descartável é feita por meio do símbolo triangular, ostentando o número “5” e as letras PP, indicando sua reciclabilidade e composição de polipropileno.

Para identificar um copo feito de polipropileno (PP), basta ver o símbolo triangular de reciclável com um número cinco dentro e as letras PP abaixo.

Copos de poliestireno (PS) possuem:

Os copos de plástico com a marcação PS, que refere-se ao poliestireno, são produzidos a partir de um material derivado do petróleo. O poliestireno é uma resina termoplástica dura, amorfa e transparente, resultante da polimerização do estireno (vinil benzeno).

Este tipo de copo é amplamente utilizado na fabricação de copos descartáveis no Brasil. O poliestireno pode ser reconhecido pelo símbolo triangular indicando sua reciclabilidade, acompanhado do número “6” e a sigla “PS” abaixo.

O copinho descartável é feito de um plástico leve e fácil de moldar. São comumente empregados em eventos ao ar livre, festas e estabelecimentos de fast food devido à sua economia e natureza descartável. Entretanto, não são tão duráveis quanto os copos de polipropileno ou policarbonato e não são adequados para uso em altas temperaturas.

Copo descartável

Reduza despesas com produtos de limpeza profissionais.

Quais os tamanhos disponíveis de copos descartáveis?

Copo Descartável de 50ml:

Os copos plásticos de 50ml são altamente versáteis, sendo ideais para servir desde doses em bares até bebidas quentes em escritórios e clínicas.

Contudo, é desaconselhável o consumo de bebidas quentes nesses copos. Um estudo da UFMG revelou a liberação de componentes prejudiciais quando expostos a altas temperaturas, seja por micro-ondas ou líquidos muito quentes.

Outra pesquisa da UFBA apontou que a quantidade de estireno nos copos descartáveis ultrapassa as recomendações do Ministério da Saúde. Os copos, feitos de poliestireno (derivado do petróleo) e expostos ao calor, liberam estireno, um monômero tóxico associado ao câncer. Portanto, é crucial considerar esses riscos à saúde ao utilizar esses copos.

Copo Plástico de 200ml ou 180ml:

Este tipo de copinho descartável é extremamente prático e adaptável, sendo ideal para atender às necessidades de uma ampla variedade de empresas, independentemente do setor.

Além disso, os copos de plástico com capacidade de 200ml ou 180ml são frequentemente escolhidos como medida padrão. Descubra também nossa opção econômica de dispensador para copos descartáveis.

Copo Descartável de 500ml:

Os copos de 500 ml são mais usados em eventos e festas ou por bares e restaurantes. Eles têm muita capacidade e podem servir maior volume de uma única vez.

Quais as características dos copos de polipropileno e poliestireno?

1. Brilho:

Outra maneira de diferenciar copo descartável feito de polipropileno (PP) dos produzidos com poliestireno (PS) é o nível de brilho apresentado por eles.

Copos plásticos feitos de polipropileno (PP) aparentam um aspecto mais brilhante, enquanto que os produzidos com poliestireno (PS)  são mais opacos.

2.Transparência:

A transparência é uma característica crucial ao escolher copos descartáveis de 200ml ou outros modelos, e no mercado, dois tipos se destacam: os brancos e os transparentes.

Os copos descartáveis brancos costumam ter uma textura mais opaca e são amplamente utilizados em diversos ambientes. Geralmente fabricados com poliestireno (PS), são conhecidos pela sua versatilidade.

Por outro lado, os copos descartáveis transparentes não apenas facilitam a identificação da bebida, mas também são reconhecidos por sua maior firmeza e resistência à compressão e deformação. Isso ocorre porque são frequentemente feitos de polipropileno (PP).

3.Isolamento térmico:

O isolamento térmico de um copo biodegradável está relacionado à sua capacidade de resistir a líquidos em altas temperaturas.

Observar atentamente as instruções de uso relacionadas a bebidas quentes em copos descartáveis é crucial, pois está diretamente ligado à segurança e à saúde, prevenindo riscos de queimaduras e acidentes.

Outro ponto essencial em relação a bebidas quentes em copos plásticos descartáveis diz respeito às substâncias químicas que podem ser liberadas quando em contato com líquidos em altas temperaturas.

copo descartável

Bebida quente em copo descartável é prejudicial para saúde.

Quando em contato com o plástico do copinho descartável, o líquido quente libera uma substância chamada bisfenol, que se apresenta em três tipos: A, S e F.

Essas substâncias estão presentes na grande maioria dos plásticos, e são considerados disruptores endócrinos, atrapalhando o equilíbrio de nossos hormônios.

VEJA+: Substâncias tóxicas liberadas de liquídos quentes em copos plásticos.

4.Resistência:

A resistência de um copo descartável refere-se à sua capacidade de suportar choques, compressão e outras deformações em situações de impacto e estresse.

Considerar a resistência de um copinho descartável é fundamental ao realizar a compra, pois envolve questões de economia e segurança tanto para as empresas quanto para os usuários.

Os copos biodegradáveis minimizam perdas, reduzem descartes e, consequentemente, geram menos resíduos. São especialmente recomendados quando há a utilização de dispensadores de copos plásticos descartáveis no local.

VEJA+: Dispenser Copo Descartável 180ml a 200ml.

Sempre que possível, é extremamente importante testar a resistência do copo biodegradável e compará-lo com outros modelos antes de efetuar a compra.

Copinhos descartáveis com baixa resistência podem levar as pessoas a utilizar maiores quantidades, já que é comum usar dois ou até mesmo três copos de uma só vez quando percebem que o copo é muito “fino”.

Uma dica adicional sobre a resistência do copo descartável de 200ml e outros modelos é questionar o fornecedor sobre o peso do copo ou, quando não for possível, pesar uma pequena quantidade e compará-la com outros modelos feitos da mesma matéria-prima.

Por fim, certifique-se da resistência do copo verificando selos do INMETRO e outras referências do produto.

LEIA+: Copos plásticos como escolher ?

Quais são as normas de produção de copos plásticos descartáveis?

A produção do copo biodegradável deve seguir rígidas normas estabelecidas pela Associação Brasileira de Normas e Técnicas (ABNT). ANBR 14.865, que tem como objetivo especificar os requisitos mínimos exigíveis para copos plásticos descartáveis produzidos por termoformagem (processo de moldagem de uma chapa plástica extrusada aquecida), destinados ao consumo de bebidas e outros usos similares.

São critérios mínimos que levam em conta desde diâmetro e acabamento da boca e bordas do copinho descartável, presença de rebarbas, aspectos visuais como rachaduras, bolhas, furos e deformações, e até mesmo ensaios de resistência à compressão e tolerância a deformações de nosso conhecido copo descartável 200ml e demais modelos de plástico.

Portanto, verificar se a marca passou por testes do INMETRO e possui selos da instituição que certifiquem sua qualidade é uma maneira de assegurar uma boa compra do melhor copo descartável.

Como o copo descartável impacta o ambiente? 

A relação entre copo descartável e meio ambiente apresenta diversas nuances e exige criteriosas análises.

A partir desse ponto usaremos como base de discussão em nosso artigo um estudo elaborado pela engenheira ambiental Juliana Thaissa Freese, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul de 2013 se propôs a avaliar o “Ciclo de Vida” de produtos por meio de indicadores de sustentabilidade em uma comparação entre o uso de copos plásticos descartáveis e canecas de cerâmicas em um ambiente de trabalho em Porto Alegre no momento de se servir café.

copo plástico descartável

O Brasil é um dos maiores produtores de copo biodegradável mundo.

Esse estudo apresentou como método comparativo a chamada “Análise de Ciclo de Vida”, abreviado como “AVC”.

O “AVC” é descrito por Juliana em seu trabalho como: “uma análise que compila a entrada e saída de dados de materiais e de energia utilizada, nos diferentes processos dos sistemas produtivos e dos potenciais impactos ambientais atribuídos ao funcionamento de um produto ou serviço durante todo seu ciclo de vida”.

O “AVC” abarca questões que vão desde a aquisição ou geração da matéria prima a partir dos recursos naturais, até sua disposição final, em uma análise de vida útil “do berço ao túmulo”.

A seguir veremos as vantagens e desvantagens ambientais no uso de copos plásticos descartáveis em comparação com canecas de cerâmicas, abordando desde a matéria-prima até o momento de descarte e reciclagem, com base no estudo da engenheira ambiental Juliana Thaissa Freese.

Qual o papel do copo biodegradável?

De acordo com dados obtidos pela World Wide Fund for Nature (WWF Brasil), em 2019 foram produzidas 11,3 milhões de toneladas de plástico no país, onde apenas 145 mil (o equivalente a 1,3% do montante) foram recicladas.

O Brasil também é o 4º maior produtor de plástico do mundo, porém é o país que menos o recicla.

Em outro levantamento publicado na revista científica “Nature Sustainability” foi revelado que 80% do lixo encontrado nos oceanos é composto por plástico, sobretudo sacolas, garrafas e copinho descartável.

biodegradaveis

Copo biodegrádavel é uma alternativa ao copinhos de plástico.

Com isso em mente, diversas alternativas ao plástico tradicional utilizado em copos descartáveis surgiram nos últimos anos, sendo uma delas a criação de copos e demais embalagens biodegradáveis, com pesquisas e desenvolvimento de soluções que respeitem o ciclo natural de decomposição.

Tais iniciativas envolvem o uso das mais diversas matérias primas de fontes renováveis, como a soja, o amido de arroz, amido de milho, cana-de-açúcar, ou até mesmo o uso de tecnologias mais avançadas, como aditivos plásticos oxibiodegradáveis.

Em vez de levar centenas de anos para se decompor, alternativas como o plástico biodegradável seria naturalmente decomposto por micróbios, resultando ao final do processo em biomassa, água ou dióxido de carbono.

O plástico biodegradável também pode ser compostável, ou seja, ser transformado em adubo, juntamente com alimentos e demais resíduos orgânicos.

Vale lembrar que para uma embalagem ser considerada biodegradável, ela precisa atender alguns critérios:

  1. Fabricação a partir de material orgânico e/ou reciclável;
  2. Demandar pouca energia e recursos naturais em sua produção;
  3. Oferecer impactos ambientais reduzidos depois do descarte.

No entanto, o que pode parecer a solução do grande problema ambiental que se tornou o descarte de copos descartáveis e demais embalagens plásticas, na verdade apresenta potencial de ser apenas mais uma parte do problema.

Primeiramente, em apenas uma pequena parte dos tais plásticos biodegradáveis é possível de se fazer o processo da compostagem em casa juntamente com outros compostos orgânicos. A maior parte só se decompõe dentro de equipamentos industriais.

Outra questão a se atentar é em relação a fragmentação de plásticos biodegradáveis que, no lugar de serem decompostos pela natureza, acabam sofrendo processo de oxidação, na qual ocorre o desgaste do plástico, que se torna quebradiço e se parte em diversos pedaços menores, mas sem se tornar material orgânico. Tal fenômeno apenas transforma o plástico em farelo, tornando ainda mais difícil de se reciclar.

Plástico biodegradável é uma importante iniciativa que pode resultar em menores impactos negativos a natureza e meio ambiente.

Contudo, como vimos, os aditivos incorporados aos plásticos ainda carecem de maiores estudos, além do desenvolvimento de toda uma cadeia de produção e descarte que garanta sua reciclagem efetiva.

Copos e dispensers proporcionam praticidade e economia.

orçamento

A Hygibras busca entender a necessidade de cada cliente para orientar na compra produtos sustentáveis, que além de gerar menos desperdícios e descartes também apresentem menores impactos ao meio ambiente.

Esclarecer dúvidas, orientar e oferecer o melhor em produtos de limpeza profissional é a missão da Hygibras. Conte com a gente para fazer escolhas que atendam às necessidades de sua empresa.

Gostou das informações a respeito de copinho descartável que dividimos nesse artigo? Compartilhe com mais pessoas e continue acessando nossos conteúdos sempre atualizados sobre limpeza professional bem como nossa página de materiais gratuitos para download.

Até a próxima!

Referências:

eCycle – copo descartável: impactos e alternativas

IARC Publications Website – Some Industrial Chemicals

BBC News Brasil – O problema pouco conhecido do plástico biodegradável 

Lixo Reciclagem A Realidade

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sexta-feira, 26 de janeiro de 2024

Quais os riscos da água sanitária na limpeza?

No episódio mais recente de nosso podcast, exploramos os riscos frequentemente negligenciados do uso indiscriminado de água sanitária. Apesar de sua eficácia, o uso excessivo pode resultar em sérios danos à saúde e ao meio ambiente. Se compromisso seguro e eficaz é sua prioridade, este episódio é imperdível.

Nossos especialistas desmistificam mitos sobre a água sanitária, compartilhando insights valiosos para os profissionais de limpeza. Abordamos alternativas seguras, métodos de aplicação adequados e estratégias para minimizar impactos negativos. Esteja à frente, protegendo sua equipe e o ambiente. Sintonize agora para transformar sua abordagem à limpeza profissional, promovendo um ambiente mais saudável para todos.

Caso queira, você também pode ler nosso artigo sobre os perigos da água sanitária na limpeza em nosso blog de limpeza profissional 

Não perca essa oportunidade de aprimorar suas habilidades e conhecimentos. Clique para ouvir o episódio completo e leve sua prática de limpeza profissional para o próximo nível. Este é o podcast que todo profissional de limpeza deve ouvir!

Se você gostou das informações os riscos do cloro e da água sanitária presentes nesse episódio, compartilhe com mais pessoas, nos siga nas plataformas de áudio e acompanhe nosso site para não perder dicas de limpeza profissional e conhecer nossas soluções de limpeza profissional.

Se deseja explorar mais sobre limpeza profissional, confira os temas dos três últimos episódios em nosso podcast. Cada episódio oferece insights valiosos para aprimorar suas práticas de limpeza e promover um ambiente mais saudável e eficiente em seu local de trabalho.

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quinta-feira, 18 de janeiro de 2024

Como poupar gastos com produtos de limpeza? #FernandoResponde

Na segunda temporada do podcast de limpeza profissional da Higiclear, você encontrará valiosas orientações sobre como aprimorar a eficiência da limpeza, reduzir custos e manter elevados padrões de higienização. O episódio inicial apresenta Luis Fernando, especialista em limpeza e bem-estar corporativo, compartilhando estratégias e segredos que têm o potencial de revolucionar sua abordagem na escolha e utilização de produtos de limpeza.

Luis Fernando destaca a importância de produtos de alta qualidade, não apenas para a eficácia da limpeza, mas também como aliados na economia de recursos e tempo. Ao explorar as vantagens de investir em produtos superiores, ele revela como isso pode resultar em benefícios além da limpeza, contribuindo para uma gestão mais inteligente e econômica da manutenção da limpeza em ambientes corporativos.

Caso queira, você também pode ler nosso artigo sobre como economizar com produtos de limpeza na sua empresa.

Ao ouvir esse episódio, você terá acesso a dicas práticas e insights valiosos que podem fazer toda a diferença na gestão da limpeza em seu ambiente profissional. Essas informações não apenas aprimoram a eficiência, mas também abrem caminho para práticas mais sustentáveis e econômicas.

Este episódio serve como um ponto de partida para uma abordagem mais consciente na escolha de produtos e na execução de procedimentos de limpeza. Ao adotar essas estratégias, você estará melhor equipado para transformar sua rotina de limpeza, tornando-a não apenas eficaz, mas também alinhada com princípios de sustentabilidade e eficiência econômica.

Se você gostou das informações sobre como economizar com produtos de limpeza para empresas presentes nesse episódio, compartilhe com mais pessoas, nos siga nas plataformas de áudio e acompanhe nosso site para não perder dicas de limpeza profissional e conhecer nossas soluções de limpeza profissional.

Se deseja explorar mais sobre limpeza profissional, confira os temas dos três últimos episódios em nosso podcast. Cada episódio oferece insights valiosos para aprimorar suas práticas de limpeza e promover um ambiente mais saudável e eficiente em seu local de trabalho.

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Contaminação cruzada, como evitar os riscos?

O que é contaminação cruzada?

A contaminação cruzada refere-se à transferência de microrganismos patogênicos entre alimentos, utensílios, mãos ou superfícies. Existem diversos cenários em que essa contaminação pode ocorrer, como na manipulação de alimentos, no ambiente doméstico e no contexto hospitalar.

O cruzamento da contaminação acontece quando utensílios, mãos ou superfícies não foram devidamente higienizados, resultando na transferência de vírus e bactérias para outros elementos que entram em contato direto, como alimentos.

 contaminação cruzada

A contaminação cruzada em alimentos apresenta diversos perigos para a saúde.

Atualmente, muitas pessoas ainda desconhecem os riscos associados, as formas de contaminação e os locais propensos a esse fenômeno. É importante ressaltar que a contaminação cruzada é mais provável em ambientes relacionados à saúde, alimentação e indústrias, mas também pode ocorrer em ambientes empresariais e residências.

Dessa maneira, os ambientes e as pessoas que os frequentam são responsáveis pela disseminação de doenças. Diante dessa compreensão, é essencial adotar práticas, produtos e procedimentos que garantam cuidado e proteção, visando evitar riscos à saúde.

Pensando nisso, preparamos este artigo com o objetivo de orientá-lo e auxiliá-lo na proteção dos espaços contra contaminações cruzadas no dia a dia. Acompanhe a leitura! Se desejar, você poderá navegar entre os tópicos:

Se preferir, pode consumir esse artigo dos riscos da transmissão de doenças e as melhores maneiras de prevenir em formato de podcast.

Quais os tipos de contaminação nos alimentos?

1. Contaminação cruzada direta: Refere-se à transferência direta de microrganismos patogênicos de um alimento, superfície ou objeto contaminado para outro alimento, superfície ou objeto não contaminado. Isso pode ocorrer por meio do contato direto entre eles.

2. Contaminação cruzada indireta: Ocorre quando um alimento é contaminado por meio de uma superfície, utensílio ou objeto que teve contato prévio com um alimento contaminado. Nesse caso, a contaminação não é transmitida diretamente entre os alimentos, mas através de um intermediário, como uma faca, tábua de corte ou as mãos do manipulador.

LEIA+: Limpeza por cores, veja como inserir na sua empresa.

Quais os riscos da contaminação cruzada na saúde?

A contaminação cruzada pode ter sérias consequências, principalmente, a intoxicação alimentar, uma condição causada pela ingestão de alimentos contaminados.

Os sintomas variam de leves a graves e incluem náuseas, vômitos, diarreia, dor abdominal e febre. Em casos graves, a intoxicação alimentar pode requerer hospitalização, podendo até resultar em morte. Grupos mais vulneráveis incluem crianças, idosos e indivíduos imunocomprometidos, que enfrentam maior risco de complicações graves.

Os efeitos da contaminação cruzada abrangem desde desconforto abdominal, perda de apetite, dor de cabeça e náuseas até diarreia, geralmente manifestando-se dentro de 24 horas após a ingestão de alimentos contaminados.

Em casos mais graves, sintomas como diarreia persistente por mais de três dias, presença de sangue nas fezes, febre, desidratação e até risco de óbito podem ocorrer. Por isso, manter uma hidratação adequada é essencial, especialmente para aqueles que apresentam vômitos ou diarreia.

Quais as doenças relacionadas com a contaminação cruzada?

Bactérias, vírus e parasitas têm o potencial de causar doenças de intoxicação alimentar relacionadas à contaminação cruzada. Algumas das mais frequentes incluem:

Doenças bacterianas

  • Salmonella: causa salmonelose, uma doença que pode causar náuseas, vômitos, diarreia, dor abdominal e febre;
  • E. coli: causa colite, uma doença que pode causar diarreia, dor abdominal e febre;
  • Listeria: causa listeriose, uma doença que pode causar aborto espontâneo, parto prematuro, meningite e sepse em recém-nascidos;
  • Staphylococcus aureus: causa intoxicação alimentar estafilocócica, uma doença que pode causar náuseas, vômitos, diarreia e dor abdominal.

Doenças virais

  • Norovírus: causa gastroenterite viral, uma doença que pode causar náuseas, vômitos, diarreia e dor abdominal;
  • Rotavírus: causa gastroenterite viral, uma doença que pode causar náuseas, vômitos, diarreia e dor abdominal;
  • Vírus da hepatite A: causa hepatite A, uma doença que pode causar febre, dor abdominal, fadiga e icterícia.

Doenças parasitárias

  • Giardia lamblia: causa giardíase, uma doença que pode causar diarreia, dor abdominal e perda de peso;
  • Cryptosporidium parvum: causa criptosporidiose, uma doença que pode causar diarreia, dor abdominal e perda de peso.
  • Toxoplasma gondii: causa toxoplasmose, uma doença que pode causar febre, fadiga, dores musculares e cefaleia.

LEIA+: Lavar as mãos, uma ação simples para a sua saúde.

O que são as Doenças Transmitidas por Alimentos (DTA)?

As Doenças Transmitidas por Alimentos (DTA) são condições de saúde provocadas pela ingestão de alimentos contaminados por agentes patogênicos, como bactérias, vírus, parasitas ou toxinas. Esses agentes podem ocasionar diversas doenças, desde sintomas leves até quadros mais graves.

A contaminação dos alimentos pode ocorrer em diferentes estágios da produção, manipulação, armazenamento ou preparo, e as DTA representam uma ameaça à saúde, podendo resultar em complicações sérias.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), as Doenças Transmitidas por Alimentos (DTA) são uma preocupação significativa de saúde pública global. Estima-se que elas sejam responsáveis pelo adoecimento de uma em cada 10 pessoas a cada ano.

Além disso, as DTA podem ser fatais, especialmente em crianças com menos de cinco anos de idade, causando, em média, 420 mil mortes em todo o mundo anualmente.

Contaminação cruzada de alimentos

Contaminação cruzada de alimentos

Como ocorre a contaminação nos alimentos?

A contaminação cruzada nos alimentos ocorre principalmente durante o preparo da refeição e a manipulação dos ingredientes, uma vez que, frequentemente, os utensílios utilizados ou as mãos não foram adequadamente higienizados. Esse problema é bastante grave, pois pode resultar no surgimento de Doenças Transmitidas por Alimentos (DTA).

De acordo com o Instituto Pan-Americano de Proteção de Alimentos e Zoonoses (INPPAZ), cerca de 40% das Doenças Transmitidas por Alimentos em países das Américas Central e do Sul são causadas durante o preparo e manipulação.

Assim, compreende-se que o índice indica que, a cada dez pessoas intoxicadas após uma refeição, quatro delas tiveram a contaminação do alimento causada por práticas inadequadas durante a fase de preparo, ou seja, por contaminação cruzada.

No Brasil, conforme informações do Ministério da Saúde, os alimentos crus, como ovos e carnes vermelhas, são responsáveis por 34,5% dos surtos de Doenças Transmitidas por Alimentos. Portanto, a higienização do ambiente, das mãos e das superfícies, bem como os cuidados durante o preparo das refeições, são essenciais para prevenir infecções alimentares.

Exemplos de como ocorre a contaminação cruzada nos alimentos incluem:

  1. Cortar um frango cru e utilizar a mesma faca, sem lavar, para fatiar uma carne assada;
  2. Tocar o rosto, o nariz e a boca e, em seguida, tocar no alimento sem realizar a higiene das mãos;
  3. Manipular uma peça de proteína animal em uma tábua e utilizar a mesma tábua, sem lavar, para manipular vegetais;
  4. Utilizar o lavatório para descongelar alimentos ou colocar utensílios e equipamentos sujos;
  5. Armazenar alimentos descobertos ou no chão da geladeira ou freezer;
  6. Utilizar uma toalha para secar as mãos que depois é utilizada para secar equipamentos, utensílios ou pratos.

Como evitar a contaminação em alimentos, superfícies e utensílios?

A prevenção da contaminação cruzada é importante para garantir a segurança alimentar e proteger a saúde dos consumidores. Algumas práticas eficazes podem ser implementadas para evitar a transferência indesejada de microrganismos patogênicos em alimentos, superfícies e utensílios:

  1. Utilize álcool 70% ou um produto desinfetante para limpar objetos, torneiras e maçanetas, assegurando a eliminação eficaz de microrganismos;
  2. Utilize um pano limpo específico para cada ambiente, evitando a transferência de sujeira. Mantenha os ambientes da casa sem umidade para prevenir a proliferação de germes;
  3. Troque a água dos baldes após cada limpeza, colocando uma nova solução para higienizar cada cômodo. Isso garante a eficácia do processo e evita a disseminação de contaminantes;
  4. Durante a limpeza úmida com panos, certifique-se de secar as superfícies posteriormente. Isso elimina a umidade restante, reduzindo o ambiente propício ao crescimento de bactérias e fungos;
  5. Dê preferência à limpeza realizada com produtos de limpeza dentro de pulverizadores. Essa prática facilita a aplicação uniforme dos agentes de limpeza, alcançando áreas de difícil acesso;
  6. Mantenha o ambiente organizado para facilitar a limpeza regular e reduzir o acúmulo de sujeira. Superfícies limpas e organizadas contribuem para um ambiente saudável e previnem a contaminação.

LEIA+: RDC 216: Guia Prático de Limpeza e Higienização.

Alimentos contaminados resultam em intoxicação alimentar.

Como ocorre a contaminação cruzada doméstica?

Em ambientes domésticos e empresariais, um dos momentos mais propensos à ocorrência de contaminação cruzada é durante os procedimentos de limpeza, pois envolvem vários tipos de materiais em um mesmo processo.

Por exemplo, ao lavar o banheiro e tocar a maçaneta ao sair, pode resultar em contaminação cruzada. Mesmo que a pessoa responsável pela limpeza esteja usando luvas, as bactérias ainda estão presentes. Quem tocar a maçaneta em seguida pode se contaminar, pois os microrganismos foram transmitidos por meio da luva contaminada.

Portanto, é importante que, além de produtos de higiene de qualidade, os responsáveis pela limpeza busquem orientações corretas e sigam adequadamente as boas práticas de higienização.

Como evitar a contaminação cruzada na limpeza doméstica?

Para prevenir a contaminação cruzada doméstica, é indispensável adotar práticas eficazes de limpeza e higienização em todos os ambientes da casa. Algumas medidas simples podem fazer a diferença para um ambiente mais seguro:

  1. Utilizar álcool 70% ou desinfetante para limpar objetos, torneiras e maçanetas, garantindo a eliminação eficaz de microrganismos;
  2. Usar um pano limpo específico para cada ambiente, evitando a transferência de sujeira entre diferentes áreas da casa. Manter os ambientes livres de umidade para prevenir a proliferação de germes;
  3. Trocar a água dos baldes após a limpeza de cada cômodo, garantindo a eficácia da higienização. Preparar uma nova solução de limpeza para cada área, impedindo a disseminação de contaminantes;
  4. Ao realizar a limpeza úmida com panos, assegurar a secagem adequada das superfícies posteriormente. Eliminar a umidade restante reduz o ambiente propício para o crescimento de bactérias e fungos;
  5. Dar preferência à limpeza utilizando produtos de limpeza dentro de pulverizadores. Isso facilita a aplicação uniforme dos agentes de limpeza, alcançando áreas de difícil acesso;
  6. Manter o ambiente organizado para facilitar a limpeza regular e reduzir o acúmulo de sujeira. Superfícies limpas e organizadas são menos propensas à contaminação e contribuem para um ambiente saudável.
contaminação cruzada doméstica

Desinfecção com produtos de limpeza profissionais é a maneira ideal de evitar a contaminação cruzada.

Como ocorre a contaminação cruzada hospitalar?

Hospitais, consultórios, laboratórios e outros serviços de saúde são ambientes de alto risco para infecções e, portanto, demandam procedimentos e programas de higiene rigorosos e eficazes. A contaminação cruzada hospitalar pode ocorrer através das mãos contaminadas, de objetos e equipamentos não devidamente higienizados.

LEIA+: O que é infecção hospitalar e como evitar? 

Nos hospitais, a preocupação é intensificada devido aos possíveis surtos de bactérias multirresistentes e à vulnerabilidade das condições físicas dos pacientes internados.

Segundo o Ministério da Saúde, estima-se que a taxa de infecções hospitalares atinja 14% das internações no Brasil. Um estudo da OMS indicou que a maior prevalência de infecções ocorre em unidades de terapia intensiva, enfermarias cirúrgicas e alas de ortopedia.

Contaminação cruzada hospitalar

Na Alemanha, uma pesquisa publicada no Deutsches Arzteblatt International revelou que as infecções derivadas da contaminação cruzada hospitalar estão entre as complicações mais frequentes durante uma estadia em um hospital no país.

Conforme os dados do sistema de vigilância de infecção do hospital em questão, foi observada uma incidência de quase 60.000 infecções recém-adquiridas por ano, principalmente nas unidades de terapia intensiva da Alemanha.

Como prevenir a contaminação cruzada hospitalar?

  1. Realize a higiene correta das mãos e utilize regularmente álcool em gel 70% para garantir a desinfecção eficaz.
  2. Mantenha uma boa higiene pessoal como parte fundamental do protocolo de prevenção.
  3. Realize desinfecções frequentes e utilize produtos de limpeza potentes para garantir ambientes seguros.
  4. Utilize EPIs, como touca, avental e máscara, como medidas adicionais de proteção.
  5. Mantenha os cabelos presos ou utilize touca para evitar possíveis contaminações.
  6. Reserve o uso de jalecos exclusivamente dentro do ambiente hospitalar.
  7. Tenha um plano e rotina abrangentes de higienização, incluindo cronograma de ações para limpeza não apenas de chão e móveis, mas também de paredes, janelas, portas e utensílios.
  8. Limpe os diferentes ambientes com produtos específicos para cada superfície, garantindo a eliminação eficiente de bactérias e microrganismos.
  9. Descarte resíduos e materiais infectantes em locais apropriados para evitar riscos de contaminação.
  10. Realize desinfecções frequentes utilizando produtos apropriados para eliminar microrganismos contaminantes.

LEIA+: Cronograma de limpeza: Empresa e casa, como criar?

Conte com a Hygibras e previna a contaminação cruzada em sua empresa

Prevenir a contaminação cruzada em ambientes hospitalares, comerciais e industriais de alimentos demanda práticas responsáveis e eficazes de limpeza, higienização e, sobretudo, cuidado com a higiene pessoal.

Garantir um ambiente limpo e conscientizar sobre a importância da higiene individual são passos cruciais para evitar problemas de saúde e doenças.

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Contaminação Cruzada: Quais os riscos e prevenções?

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Referências:

IFope Educacional

Idec

OMS

Departamento de Nutrição Social da UFF

Agência Brasil

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quinta-feira, 11 de janeiro de 2024

Hipoclorito de sódio, conheça os riscos para limpeza e a saúde.

O que é hipoclorito de sódio?

O hipoclorito de sódio é um componente desinfetante e alvejante encontrado na água sanitária, um produto comum nas listas de materiais de limpeza.

Ao combinar cloro com hidróxido de sódio, obtemos sua fórmula, NaClO. Essa reação produz o hipoclorito, capaz de eliminar vírus, bactérias, e microorganismos altamente sensíveis à oxidação.

No entanto, o uso inadequado do hipoclorito de sódio tem causado danos à saúde e ao meio ambiente. Por ser um dos principais produtos de limpeza em uso tanto doméstico quanto empresarial há anos, esses prejuízos muitas vezes passam despercebidos, dificultando a mudança de hábitos.

hipoclorito

A limpeza com hipoclorito é prejudicial para limpeza.

É importante reavaliar a utilização do hipoclorito de sódio, compreender seus malefícios e reconhecer que existem alternativas tão eficazes quanto, porém menos prejudiciais, disponíveis no mercado.

Neste artigo, temos como missão auxiliar empresas de diversos setores, como condomínios, empresas de limpeza, escolas e hotéis, no processo de conscientização do produto para uma escolha mais assertiva.

Se desejar, você pode navegar entre os tópicos abaixo:

Existe diferença entre hipoclorito de sódio, cloro e água sanitária?

O hipoclorito é formado pela reação do cloro com hidróxido de sódio, e no mercado, pode ser adquirido na forma de água sanitária ou cloro.

Ao comprar produtos de limpeza, é importante prestar atenção nas nomenclaturas e formulações, pois há diferenças entre eles quanto à finalidade e utilização. Conheça as diferenças abaixo:

Hipoclorito de sódio

O hipoclorito surge quando o cloro reage com o hidróxido de sódio, contendo entre 10% a 13% de cloro ativo. Portanto, sua existência depende dessa reação, sendo matéria-prima para a fabricação de águas sanitárias.

É comum encontrar produtos comerciais com percentuais de cloro tanto na formulação quanto no nome. Geralmente, apresentam denominações como “Hipoclorito de sódio 1%”, “Hipoclorito de sódio 2,5%” ou até mesmo frases como “5% de cloro ativo”, “1% de cloro”, entre outras.

Cloro

O cloro trata-se de uma substância química que, em temperatura ambiente, se encontra no estado gasoso. Seu estado puro não está disponível para compra no comércio.

Portanto, o cloro reage rapidamente com diversos elementos e compostos químicos. Na natureza, é encontrado apenas como parte de cloretos e cloratos, principalmente na forma de cloreto de sódio em minas de sal gema e dissolvido na água do mar.

O hipoclorito de sódio e a água sanitária são produzidos a partir do cloro. Assim, oferecer cloro como hipoclorito de sódio é incorreto.

Água sanitária

A água sanitária é um produto frequentemente utilizado para fins de limpeza e desinfecção, também é conhecida por diversos nomes populares, como Cândida, Kiboa e Qboa.

Sua composição é derivada da diluição do hipoclorito de sódio em água. O hipoclorito de sódio é o principal componente ativo, e a água sanitária resultante é reconhecida por suas propriedades desinfetantes e alvejantes.

LEIA+: Cloro e Água sanitária, quais os riscos para saúde?

Por que o hipoclorito apresenta riscos para saúde?

Os riscos associados ao hipoclorito de sódio, conhecido como água sanitária ou cândida, estão em sua maioria relacionados à ingestão, ao contato com os olhos ou pele, devido a sua ação corrosiva.

hipoclorito

O hiplocorito de sódio oferece riscos a saúde.

Em um estudo publicado na Occupational & Environmental Medicine, pesquisadores examinaram mais de 9 mil crianças, com idades entre 6 e 12 anos, em escolas na Holanda, Finlândia e Barcelona, Espanha. Os pais também participaram do estudo.

Os pesquisadores descobriram que a frequência de infecções nas crianças estava relacionada às maiores quantidades de água sanitária usadas pelos pais em casa. O risco de gripe era 20% maior, e o risco de amigdalite recorrente era 35% maior nas crianças cujos pais utilizavam mais esses produtos em casa.

Misturar hipoclorito com outros produtos pode ser perigoso?

O hipoclorito de sódio, quando em contato com outras substâncias, pode gerar efeitos prejudiciais. Ao ser misturado com produtos comuns de limpeza, como detergente e sabão em pó, cria-se um gás tóxico que representa uma grande ameaça à saúde.

Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em suas recomendações para o combate ao Coronavírus, mencionou o uso do hipoclorito. No entanto, destaca a importância de não misturá-lo com outros produtos, alertando que o hipoclorito de sódio pode reagir de maneira violenta com diversas substâncias químicas, potencializando os riscos à saúde.

Se for necessário fazer uso, é essencial seguir as orientações específicas para garantir a segurança ao manusear esse produto.

LEIA+: Treinamento para limpeza profissional, como realizar?

Quais os impactos do hipoclorito de sódio e água sanitária no meio ambiente?

O hipoclorito de sódio é altamente prejudicial ao meio ambiente. Ambientalistas alertam e reprovam seu uso, pois o NaClO reage quimicamente com outras substâncias presentes na água, causando destruição e contaminação no local ou nas substâncias expostas.

Ao despejar água sanitária, por exemplo, na rede de esgoto, ocorre o contato direto com os rios, onde se mistura com outros compostos e gera substâncias prejudiciais à saúde, incluindo aquelas com potencial cancerígeno.

hipoclorito

O hipoclorito de sódio contamina o meio ambiente.

Além disso, é necessário ressaltar que, de acordo com o Ministério do Meio Ambiente, a poluição das águas em rios, lagos, mares e oceanos não decorre apenas do despejo individual de uma substância, mas também da reação química resultante da soma dos inúmeros produtos de limpeza utilizados em residências e empresas.

LEIA+: Selo verde, por que essa certificação é importante?

Quais produtos podem substituir o hiplocorito na limpeza?

Compreender as necessidades específicas do ambiente a ser limpo, é crucial na escolha de produtos de limpeza. Alternativas como cloro ativo, alvejantes sem cloro e substitutos do hipoclorito oferecem eficiência na desinfecção sem riscos à saúde.

A pergunta fundamental ao selecionar produtos é: Para qual finalidade serão utilizados? A Hygibras prioriza produtos de qualidade, garantindo a proteção dos bens materiais e a saúde de colaboradores, clientes e pacientes.

Veja a seguir uma seleção de produtos que podem substituir o hipoclorito com eficácia e segurança.

Cloro em Gel Garra Chlor

Cloro em gel Garra Chlor possui um odor de cloro reduzido e não requer misturas com outros produtos, prevenindo a intoxicação de auxiliares de limpeza e usuários dos ambientes. O cloro equilibrado com detergente não libera gás e atua como um eficiente limpador e desinfetante.

Cloro em gel Garra Chlor.

Recomendações de uso

  1. Limpa superfícies laváveis em cozinhas profissionais, indústrias de vários segmentos, sanitários, frigoríficos, entre outras.
  2. Desencarde, desengordura e desinfeta em único produto.
  3. Remove incrustações, sujeira pesada de tábuas de corte, mofos e bolores de pisos, azulejos e rejuntes de banheiros e cozinhas.
  4. Alveja panos de variados materiais.

Desinfetante Garra Oxiativo

O Desinfetante Garra Oxiativo é um alvejante sem cloro, desinfetante e limpador altamente concentrado e extremamente versátil. Pode ser utilizado na limpeza de todas as superfícies laváveis, sem restrições.

hipoclorito

Garra oxiativo.

Trata-se de um produto sem adição de aromas e corantes. Ao contrário do hipoclorito, não deixa resíduos nas superfícies, evitando impactos na saúde.

Recomendações de uso

  1. Cozinhas profissionais, restaurantes e refeitórios.
  2. Indústrias de todos os segmentos.
  3. Hospitais, clínicas e laboratórios.
  4. Shoppings, hiper e supermercados.
  5. Aeroportos, rodoviárias, escolas e universidades.
  6. Hotéis, clubes e demais estabelecimentos com médio a alto trânsito de pessoas.

Garra Oxiativo Pronto-uso

Garra Oxiativo pronto-uso é recomendado para uso imediato e prático, sua embalagem anatômica com gatilho espuma/spray facilitam o manuseio e a aplicação de forma segura. Desinfeta e desengordura simultaneamente, otimizando tempo e produto.

hipoclorito

Garra oxiativo pronto uso.

Recomendações de uso

Limpeza de quase todas as superfícies laváveis:

  1. Cerâmica;
  2. Porcelanato;
  3. Fórmica;
  4. Laminado;
  5. Plástico;
  6. Vidro;
  7. Espelho;
  8. Azulejos;
  9. Rejuntes;
  10. Louças sanitárias.

Auxilia na resolução dos problemas de limpeza em diversos setores, como:

  1. Restaurantes e cozinhas profissionais;
  2. Indústrias;
  3. Hospitais;
  4. Clínicas;
  5. Shoppings;
  6. Supermercados;
  7. Hotéis;
  8. Escolas.

Sabão para Máquina Lava Louças Kitch Care Clorado

Kitch Care Clorado para máquina lava-louças é extremamente eficaz na limpeza, este produto pode servir como substituto do hipoclorito devido à presença equilibrada de cloro em sua composição.

hiplocorito

Detergente Kitch Care.

Desenvolvido para a higienização e desinfecção automatizada de pratos, xícaras, copos e talheres em cozinhas profissionais, sem causar manchas ou danos à louça.

Recomendação de uso

Utilização em estabelecimentos do segmento alimentício, como:

  1. Food Service;
  2. Restaurantes;
  3. Hotéis;
  4. Cantinas;
  5. Hamburguerias;
  6. Lanchonetes.

Possui componentes que evitam a formação de depósitos calcários nas máquinas, dispensando desincrustações periódicas.

Conclusão

Com todas as informações apresentadas neste artigo, é possível compreender que a utilização inadequada do hipoclorito de sódio em processos de limpeza é altamente prejudicial, não apenas para a saúde e a superfície tratada, mas também para o meio ambiente.

Atualmente, existem produtos no mercado que substituem o uso do hipoclorito, sendo seguros e proporcionando uma desinfecção ainda mais eficaz. Um exemplo é o alvejante multiuso Garra Oxiativo.

Esclarecer dúvidas, orientar e oferecer sempre o melhor em técnicas e produtos de limpeza profissional é a nossa missão na Hygibras. Conte sempre com a gente para fazer escolhas que atendam às necessidades de sua empresa.

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Até a próxima semana!

Hipoclorito de sódio. Descubra os perigos para a saúde.

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